segunda-feira, 13 de junho de 2011

Teoria do Caos

Quem comigo convive sabe que eu odeio o apocalipcismo... Não o suporto nem religiosamente tampouco aplicado às coisas da vida secular.

 Mas, todos nós somos bem capazes de ver para onde as coisas têm caminhado, e é mais que precipício, é, em minha leiga opinião, o próprio caos.
Quem leu a saga dos namorados  no outro blog, pode ser que se interesse por esse pequeno tratado sobre o caos...
Depois de fracassada a tentativa de assisitir a um filminho no cinema, voltamos á estação do metrô, pensamos em ir ao show na Praça da Liberdade, mas não haveria integração, e nossa mísera cota de seis passagens diárias por cartão já estava, agora, pela metade. Decidimos não nos arriscarmos, pelo andar não conseguiríamos chegar antes do final do show da Fernanda Takai, fomos para casa e relalente decidimos não ir ao show do Milton e da Maria Gadú marcado para as 20:30, entrada franca.
E voltamos pensando, por que mesmo que nosso nem tão romântico passeio deu errado?
 
 Hipótese 01 - Ah sim, porque não almoçamos correndo ao meio dia e fomos direto ao shoping para adiantar os ingressos...
Hipótese 02 - Ou será por que parece haver um emburrecimento, uma falta de logística e iniciativas?
 
Pois, a capacidade do ser humano em ser incapaz é algo surpreendente, deveria ser objeto de estudos científicos.
Os lábeis todos decidiram ir para a fila de autoatendimento, (exatamente aquela pela quel infelizmente fia z opção) e o pior, lábeis orgulhosos, todos, praticamente todos, recusavam a ajuda da atendente, era algo de suporar qualquer paciência, teve uma "dupra"  que conseguiu levar mais de cinco minutos, até definir qual filme, qual sessão e quais lugares se sentariam - a sim, quem desenvolveu o sistema acreditou que escolher previamente os lugares era uma boa coisa, talvez. ao sair estavam sorridentes pelo excelente desempenho!!!
O autoatendimento é excelente para quem consegue operacionalizar várias informações, é complicado demais nos dias atuais, as pessoas têm verdadeira preguiça de pensar antecipadamente sobre o que querem e como fazê-lo, acham que a máquina tem de facilitar, decidir e agir rápido, mas e quem as opera? Os lábeis...
 
Agora só me restavam dez minutos, e as duas filas paradas... Dez, cinco, dois, menos dois, menos cinco.. Resolvemos ir embora.
 
E ficamos reparando, na volta para casa, que o metrô em pleno domingo já  fica cheio, agora imagine durante os dias úteis, não comporta o volume de usuários que, por terem suas linhas de ônibus, suprimidas no domingo, pela imposição da empresa adminisrtadora do transporte em BH.

O caos a que me referia é pensar que, daqui a três anos já sediaremos enventos mundiais - se se levar em conta a Copa das confederações - ao pensar nisso deu uma vontade imensa de fugir do Brasil fugir mesmo, da vergonha que creio que será. Não temos pessoas capazes de atender, não temos uma população sufuciente nem proficiente de falantes de outras línguas, nem mesmo do inglês. Não temos transporte, e acho muito pouco provável que solucionem o número e a qualidade de linhas e, principalmente, de ônibus e metrô. Não temos sequer - aqui em Minas e sei que em outros estados também não, hospedagem decente que não arranque as calças do turista. Não temos telefonia confiável nem memso sinal de internet gratuita, tampouco de qualidade. O pior de tudo, não temos educação para isso. A Copa, ao contrário dos que mais a assistem acreditam, não é para a população mais representativa do país, a copa é para quem tem dinheiro para pagar os absurdos preços cobrados pelos ingressos. A copa não gerará dinheiro para a população comum, porque ela não se destina a essa população. E, é claro, isso não será divulgado. E assim, mesmo que tem havido algumas tentativas de preparar a população, essa já aderiu ao discurso de "coitada" e não quer ser preparada, ninguém quer se matricular e realmente aprender um ofício, uma profissão, uma língua estrangeira. Aí, o que já seria ruim vai ficar péssimo, porque além do caos vai ter aqule discursozinho de que a população foi excluída. Não sou pessimista, não sou esquerdista de plantão. Mas há coisas inegáveis, a cidade (BH no caso) vai ficar bonita, mas às custas dos meus impostos, que ficam cada vez mais caros, à custa da esperança de muita gente, que não desfrutará dos manjares, mas pagará a conta. 

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