eu simplesmente adoro esse gif... rs
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Greve dos professores: mais um dia! A ditadura volta a Minas Gerais!
Greve dos professores: mais  um dia! 
A ditadura volta a Minas  Gerais!
por Jose Luiz Quadros de Magalhães[1]
O
 leitor deve estar pensando: a ditadura voltou?  Mas, ela já não está aí
 há muito tempo? Pois é, o título é só uma provocação, só  para chamar 
atenção. A ditadura já está em Minas Gerais há muito  tempo, e o pior é 
que os mesmos donos de jornais, rádios e redes de TV que se  
autocensuram, que traem a democracia e os princípios constitucionais de 
 liberdade de expressão são os mesmos que “denunciam” a falta de 
liberdade em  outros países. Hipócritas. Há um problema recorrente 
nestas pessoas no poder:  falta espelho (eles só têm o espelho de 
narciso). Sempre acusando os outros são  incapazes de se perceberem como
 violadores da Constituição, como violadores da  Democracia, da 
República e das leis. Estes são os piores bandidos (o fora-da-lei  com 
poder supostamente legal). 
Existe
 outra categoria de pessoas perigosas: os  que cumprem ordens ilegais. 
Não posso fazer nada, estou cumprindo ordens, dizem.  Esquecem que não 
estão obrigados a cumprir ordens ilegais ou flagrantemente  
inconstitucionais. Basta um mínimo de conhecimento jurídico, ou para não
 pedir  muito, basta um mínimo de bom senso. Agredir pessoas é permitido
 para os que  estão fardados? Onde está escrito, em qual lei da 
república (com letra  minúscula, escondida e oprimida está a república 
que de pública não tem nada),  em qual  Constituição está escrito que os
 cidadãos, donos da República  (com letra maiúscula, a República que 
conquistaremos um dia) podem ser tratados  pelos seus servidores como 
lixo, como bandidos? Quem é o bandido nesta  história?
E
 nossas praças privatizadas? E os palácios? Já  viram uma República com 
tantos palácios? Para mim os palácios pertenciam à  monarquia e deveriam
 todos virarem museus públicos. Entretanto nossa república  esta cheia 
de palácios. Só o governador (?) tem três: um palácio de verão, um de  
inverno (nas Mangabeiras) e um para despacho (eparrei). Acredito que 
todos eles  deveriam virar museus e espaços públicos recreativos. Nas 
Mangabeiras poderíamos  inclusive fazer um clube público, com piscinas 
públicas como aquelas que  encontramos em outros países mais 
democráticos.
Que
 patética cena: enquanto meia dúzia de  autoridades (otorydadys – 
conhecem esta espécie? Vem do gênero otorytatys sin  nocyonis) fora do 
mundo, protegidos por centenas de policiais (que deveriam, se  agissem 
de forma constitucional, proteger os cidadãos contra o governo  
inconstitucional), festejam os bilhões de dólares que poucos vão lucrar 
às  custas dos espaços e dinheiros públicos investidos na Copa do Mundo.
 As câmeras  e os jornalistas das grandes rádios e televisões estavam no
 lugar errado. Não  deveriam estar filmando aquela festa podre, com 
pessoas, algumas até muito  suspeitas. Interessante episódio moderno: 
centenas de policiais protegendo  alguns suspeitos, alguns até 
respondendo processo; outra centena de policiais  atirando balas de 
borracha e gás lacrimogêneo em pessoas desarmadas,  trabalhadores, 
professores, cidadãos; tudo isto para garantir uma festa  realizada com 
muito dinheiro público para permitir muito lucro privado, onde o  povo, o
 cidadão fica de fora: quantos poderão assistir a um jogo da copa do  
mundo? Para estes poder o lugar do povo é em frente a TV. Pode ser que 
os  governos eleitos sorteiem junto com as grande empresas alguns 
ingressos para os  que permitem a festa com seu trabalho: todos nós que 
trabalhamos.
Pergunto-me
 diariamente: quando é que a ficha vai  cair. Quando é que vamos 
acordar, todos nós, que nunca somos convidados para a  festa que a 
polícia protege. Quando vamos cansar de apanhar da polícia que  deveria 
nos proteger. Será que as coisas já não estão suficientemente claras?  
Governos eleitos com muita grana do financiamento privado de grandes 
banqueiros  mentem para nós antes das eleições. Não elegemos livremente 
ninguém, isto não é  uma democracia. Escolhemos a cada 4 anos o melhor 
escritório de marketing. Essas  pessoas no poder, na maioria dos casos 
não nos representam (há exceções).  Representam os seus próprios 
interesses e os interesses daqueles que pagaram sua  eleição. Quando vai
 cair a ficha? A polícia que bate no povo e protege o  patrimônio dos 
ricos e as festas do poder, onde o povo está sempre de fora. Copa  do 
Mundo, Olimpíada, comemorações de grandes corporações (que sustentam a  
mentira do nacionalismo moderno) onde assistimos vinte e dois 
milionários  correndo atrás da bola sem nenhum outro compromisso a não 
ser com o sucesso  pessoal, a vaidade e o dinheiro. Muito dinheiro. Tem 
alguns que até choram.  Eventos que comemoram e exaltam o melhor, o 
corpo perfeito, a “performance”  perfeita. Há muito que todos estão fora
 desta festa. Não podemos participar.  Somos todos imperfeitos, não 
temos aquela saúde perfeita, aquele corpo perfeito,  aquele patrocinador
 perfeito. Somos trabalhadores e nosso corpo e mente estão  marcados 
pelo trabalho. Não temos tempo para a perfeição.
Quando
 é que a ficha vai cair? Até quanto você vai  ficar levando “porrada”? 
Até quando você vai ficar financiando estas festas  podres com gente 
esquisita?
Filmem
 tudo, tirem foto de tudo, escrevam, falem,  não se conformem. Reclamem 
seus direitos, exijam que os que têm poder econômico  e político cumpram
 a lei e respeitem a República. Processem. Processem.  Processem. Toda 
vez que forem agredidos pelo estado processem, fotografem,  filmem. 
Mandem os filmes e as fotos para todo o mundo saber que aqui  em Minas  
Gerais vivemos uma ditadura econômica, onde os cidadãos são  
desrespeitados. Onde quem trabalha apanha do governo, é desrespeitado 
pela  polícia. Contem isto para o mundo inteiro, todo dia, toda hora. 
Não acreditem  que a história acabou. Não acreditem que não temos força,
 que não podemos fazer  qualquer coisa. A história está em nossas mãos, 
mas para construirmos a história  que desejamos é necessário sair de 
frente da televisão e olhar para a vida, para  o mundo. Podemos fazer 
qualquer coisa, inclusive construir uma democracia  constitucional 
republicana, de verdade, real, em nosso país, onde os poderes  públicos,
 onde a polícia sirva ao povo e não às grandes empresas privadas. Mas  
para isto temos que nos movimentar.
             A
 irracionalidade do sistema está visível, sua incoerência é gritante,  
resta-nos mostrar diariamente tudo isto para todo mundo ver. O dia que 
as  pessoas tiverem percebido o óbvio tudo mudará radicalmente. Mas é 
necessário  cair a ficha. Desliguem seus televisores, exijam que as 
coisas, ideias, pessoas  sejam livres. Resgate o futebol para o povo, 
resgatem as praças para o povo,  resgatem o dinheiro público para o 
povo, resgatem as instituições para o povo.  Resgatem o governo, a TV, 
os jornais e rádios, resgatem a polícia e o exército;  resgatem a cidade
 e as praças; resgatem a solidariedade e o amor; resgatem o  carinho e o
 sexo; resgatem a natureza; resgatem as palavras seqüestradas: a  
palavra liberdade não pertence aos poucos que a seqüestraram. Escrevam o
  português à moda antiga, ou de um novo jeito. Ninguém é dono das 
palavras que  você fala. Acredite na liberdade de um mundo sem dono, sem
 podres poderes.  Libertem a palavra esperança do cárcere, lugar onde 
tantos de nós se encontram.  Como diria Caetano:
“E  aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio”.
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio”.
[1] Professor da UFMG e da PUCMINAS, Mestre e doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Professor do programa de mestrado da Faculdade de Direito do Sul de Minas. É pesquisador do Instituto de Investigações Jurídicas da Universidade Autônoma do México e professor convidado do doutorado da Universidade de Buenos Aires. E-mail: ceede@uol.com.br
Desabafo
Desumano, triste. Uma greve de três meses, que na verdade, é a retomada da memsa, mesmíssima pauta da do ano passado: o comprimento da lei que estabelece o piso slarial. Pelo amor de Deus!!! Como é possível que uma greve se dá pela segunda vez, para que se cumpra a lei? Não deveria ser o Estado o seu maior defensor? O seu maior exemplo? Peguem a lei e vejam que ela além de instituir um piso, estabelece que os planos de carreira então vigentes nas federações sejam respeitados. Há recursos próprios previstos para o pagamento, e a maior exigência para que União complemente é que se aplique 25% da arrecadação na educação.Quando o gov mineiro alega não ter direito a repasse, ele asusme que não investe como deveria MORALMENTE E LEGALMENTE. Isso não é gasto, é investimento é retorno à sociedade, é dever do ESTADO grantir a educação. Estado não é para dar lucro, é para servir ao seu povo. Quando o governo lança mão de propagandas que desclassificam os grevistas, quando arrota que pagar R$712,00 (como se isso fosse digno à tarefa que nos é incubida)está dentro de uma possibilidade da lei, que quem não estiver satisfeito que vá para o subsídio(olhe no dicionário: ajuda de custo). Ele cospe em nossas faces, nos humilha. Quando um desembargador que chegou a arquivar um pedido do sindicato - aos 27 dias de greve, para que interviesse e promovesse a negociação por parte do estado, pois se a greve alongasse causaria prejuízo aos nosos alunos - alegando que não havia urgência, quando ele mesmo depois de  dois  meses nos acusa de abusivos, o que ele põe sobre sua cabeça? Como crer nos seu juízo de valor? Não teria sido ele capaz de ver o que acontecia, já naquela época?: um total desrespeito à uma classe de mais de 400.000 servidores!!! A que ponto chegaremmos, mandar-nos voltar às salas pois as crianças dos muitos grotões de MG têm na merenda escolar seu único alimento!!! Que é isso, estão asumindo que as crinaças vão à escola para comer? Atestando que MG encara a educação como depósito de pobres, depósito de pessoas que não aprenderão nada porque têm a barriga vazia, que a instrução não é o principal motivo da escola. Deveria o senhor desembargador questionar a probidade de um governo que anuncia récordes de arrecadação, mas não investe o que deveria na educação, na sáude, no provimento às condições de emprego. Vejo com muita tristeza, o silêncio de uma imprensa que julga que liberdade de expressão é somente dizer o que quer. Que julga que repressão, sensura e ditadura são somente objetos de livros de história, que, aliás, pouco importa se serão lidos ou não, desque as crianças comam na escola. Ignora essa imprensa que a pior ditadura é aquela que ensurdece, cega e emudece. Caminhamos para uma sociedade ignorante, presa fácil dos sorrizos e das propagandas coloridas. Pão e circo!!! Caminhamos para o aborto do que poderia ser uma nova geração. Das duas, apenas uma única realidade se concretizará em Minas depois dessa greve: ou conquistamos o início da dignidade e por extensão as condições de transmiti-la aos nosso alunos, ou assitirão todos o assassinato da educação em MG; voltar para a sala humilhados, chamados de mentirosos, abusivos, perseguidos, boicotados, teremos o quê para ensinar???? O quê???
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Carta Aberta à população de Minas Gerais
Carta do prof. Sílvio Adriano Gontijo dos Santos
Carta Aberta à população de Minas Gerais
Farei a seguir um breve relato da situação dos Professores da rede pública do Estado de Minas Gerais.
A
 carreira dos professores é diferenciada de acordo com a sua 
escolaridade PEB1(Ensino Médio) até PEB6 (Doutorado) e de acordo com o 
seu tempo de serviço prestado à educação, Letra A para quem está 
iniciando na carreira até Letra P para quem está no fim da carreira. O 
aumento de letra ocorre a cada dois anos de serviços. 
Um
 professor que está autorizado a lecionar, porém não possui curso 
superior específico de licenciatura, pelo plano de carreira é 
considerado PEB1 (Professor de Educação Básica 1) recebendo R$ 369,89 de
 Piso Salarial.
Um professor que possui Licenciatura Curta (2 anos de Faculdade) é considerado PEB2 recebendo R$451,26 de Piso Salarial.
Um professor que possui Licenciatura Plena (4 anos de Faculdade) é considerado PEB3 recebendo R$550,54 de Piso Salarial.
Um
 professor que possui Pós-Graduação Lato Sensu – Especialização (Entre 1
 ano e 1 ano e 6 meses a mais de Faculdade) é considerado PEB4 recebendo
 R$671,66 de Piso Salarial.
Um
 professor que possui Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado (No mínimo 
mais 2 anos de Faculdade) é considerado PEB5 recebendo R$819,43 de Piso 
Salarial.
Um
 professor que possui Pós-Graduação Stricto Sensu – Doutorado (No mínimo
 mais 4 anos de Faculdade após a conclusão do Mestrado) é considerado 
PEB6 recebendo R$999,70 de Piso Salarial.
A diferença de um nível para outro é de 22%, que é a Promoção por Escolaridade Adicional.
A
 cada 2 anos, o professor subirá uma letra na sua carreira, aumentando 
3% no seu Piso Salarial, que é a progressão pelo tempo de serviço 
prestado à Educação.
De acordo com a Lei 15.293/2004, hoje a carreira da Educação está assim:
A 
 | 
B 
 | 
C 
 | 
D 
 | 
E 
 | 
F 
 | 
G 
 | 
H 
 | |
PEB1 
 | 
369,69 
 | 
380,99 
 | 
392,41 
 | 
404,19 
 | 
416,31 
 | 
428,80 
 | 
441,67 
 | 
454,92 
 | 
PEB2 
 | 
451,26 
 | 
464,80 
 | 
478,75 
 | 
493,11 
 | 
507,90 
 | 
523,14 
 | 
538,83 
 | 
555,00 
 | 
PEB3 
 | 
550,54 
 | 
567,06 
 | 
584,07 
 | 
601,59 
 | 
619,64 
 | 
638,23 
 | 
657,38 
 | 
677,10 
 | 
PEB4 
 | 
671,66 
 | 
691,81 
 | 
712,57 
 | 
733,94 
 | 
755,96 
 | 
778,64 
 | 
802,00 
 | 
826,06 
 | 
PEB5 
 | 
819,43 
 | 
844,01 
 | 
869,33 
 | 
895,41 
 | 
922,27 
 | 
949,94 
 | 
978,44 
 | 
1.007,79 
 | 
PEB6 
 | 
999,70 
 | 
1.029,69 
 | 
1.060,58 
 | 
1.092,40 
 | 
1.125,17 
 | 
1.158,93 
 | 
1.193,70 
 | 
1.229,51 
 | 
I 
 | 
J 
 | 
L 
 | 
M 
 | 
N 
 | 
O 
 | 
P 
 | |
PEB1 
 | 
468,56 
 | 
482,62 
 | 
497,10 
 | 
512,01 
 | 
527,37 
 | 
543,19 
 | 
559,49 
 | 
PEB2 
 | 
571,65 
 | 
588,80 
 | 
606,46 
 | 
624,66 
 | 
643,39 
 | 
662,70 
 | 
682,58 
 | 
PEB3 
 | 
697,41 
 | 
718,33 
 | 
739,88 
 | 
762,08 
 | 
784,94 
 | 
808,49 
 | 
832,74 
 | 
PEB4 
 | 
850,84 
 | 
876,37 
 | 
902,66 
 | 
929,74 
 | 
957,63 
 | 
986,36 
 | 
1.015,95 
 | 
PEB5 
 | 
1.038,03 
 | 
1.069,17 
 | 
1.101,24 
 | 
1.134,28 
 | 
1.168,31 
 | 
1.203,36 
 | 
1.239,46 
 | 
PEB6 
 | 
1.266,39 
 | 
1.304,78 
 | 
1.343,52 
 | 
1.383,82 
 | 
1.425,34 
 | 
1.468,10 
 | 
1.512,14 
 | 
A
 Lei Federal 11.738/2008 aprovada pelo Congresso e Sancionada pelo 
Presidente Lula em 2008 e declarada constitucional pelo STF (Supremo 
Tribunal Federal) em 2011, estabelece que nenhum professor no país 
receberá menos que R$1.187,97 (valores já atualizados) para uma jornada 
de trabalho de ATÉ
 40 horas semanais, utilizando-se 1/3 do tempo para elaboração das 
atividades extraclasse (preparação das aulas, elaboração e correção das 
provas e trabalhos, etc.). O grifo da palavra ATÉ foi feito por mim, pois a Lei faculta os Governos a pagarem o valor integral ou no mínimo a proporcionalidade das horas.
A
 Lei 15.293/2004 estabelece que a jornada de trabalho em Minas Gerais é 
de 24 horas semanais, sendo ¼, ou seja, 6 horas, para elaboração das 
atividades extraclasse. 
Se
 o Governo de Minas Gerais cumprisse a Lei Federal, deveria aumentar o 
tempo de atividades extraclasse para 8 horas (1/3) e pagar no mínimo a 
proporcionalidade, dentro do nosso Plano de Carreira. 
Se
 o Governo de Minas Gerais estivesse realmente preocupado com a 
Educação, valorizaria os Professores e pagaria, mesmo que proporcional, a
 seguinte tabela de acordo com o Plano de Carreira de Minas.
A 
 | 
B 
 | 
C 
 | 
D 
 | 
E 
 | 
F 
 | 
G 
 | 
H 
 | |
PEB1 
 | 
712,78 
 | 
734,16 
 | 
756,19 
 | 
778,87 
 | 
802,24 
 | 
826,31 
 | 
851,10 
 | 
873,63 
 | 
PEB2 
 | 
869,59 
 | 
895,68 
 | 
922,55 
 | 
950,23 
 | 
978,73 
 | 
1.008,09 
 | 
1.038,34 
 | 
1.069,49 
 | 
PEB3 
 | 
1.060,90 
 | 
1.092,73 
 | 
1.125,51 
 | 
1.159,28 
 | 
1.194,05 
 | 
1.229,88 
 | 
1.266,77 
 | 
1.304,78 
 | 
PEB4 
 | 
1.294,30 
 | 
1.333,13 
 | 
1.373,12 
 | 
1.414,32 
 | 
1.456,75 
 | 
1.500,45 
 | 
1.545,46 
 | 
1.591,83 
 | 
PEB5 
 | 
1.579,05 
 | 
1.626,42 
 | 
1.675,21 
 | 
1.725,47 
 | 
1.777,23 
 | 
1.830,55 
 | 
1.885,46 
 | 
1.942,03 
 | 
PEB6 
 | 
1.926,44 
 | 
1.984,23 
 | 
2.043,76 
 | 
2.105,07 
 | 
2.168,22 
 | 
2.233,27 
 | 
2.300,27 
 | 
2.369,27 
 | 
I 
 | 
J 
 | 
L 
 | 
M 
 | 
N 
 | 
O 
 | 
P 
 | |
PEB1 
 | 
902,93 
 | 
930,02 
 | 
957,92 
 | 
986,65 
 | 
1.016,25 
 | 
1.046,74 
 | 
1.078,14 
 | 
PEB2 
 | 
1.101,57 
 | 
1.134,62 
 | 
1.168,66 
 | 
1.203,72 
 | 
1.239,83 
 | 
1.277,02 
 | 
1.315,34 
 | 
PEB3 
 | 
1.343,92 
 | 
1.384,24 
 | 
1.425,76 
 | 
1.468,54 
 | 
1.512,59 
 | 
1.557,97 
 | 
1.604,71 
 | 
PEB4 
 | 
1.639,58 
 | 
1.688,77 
 | 
1.739,43 
 | 
1.791,61 
 | 
1.845,36 
 | 
1.900,72 
 | 
1.957,75 
 | 
PEB5 
 | 
2.000,29 
 | 
2.060,30 
 | 
2.122,11 
 | 
2.185,77 
 | 
2.251,34 
 | 
2.318,88 
 | 
2388,45 
 | 
PEB6 
 | 
2.440,35 
 | 
2.513,56 
 | 
2.588,97 
 | 
2.666,64 
 | 
2.746,64 
 | 
2.829,04 
 | 
2.913,91 
 | 
O
 Governo de Minas Gerais depois de quase 3 meses de greve, ofereceu 
R$712,20 para todos que recebem menos que esta valor em seu Piso 
Salarial e para aqueles que recebem mais que este valor não haverá 
nenhum aumento.
Desta
 forma o Governo iguala todos os professores (quem tem Pós-graduação com
 quem não frequentou uma Faculdade / quem já leciona há 30 anos com quem
 está iniciando na carreira) desvalorizando e descumprindo o Plano de 
Carreira que é uma Lei do próprio Estado.
O
 Governo de Minas Gerais não é o mais eficiente do país, com sua 
economia crescendo a níveis Chineses. O Choque de Gestão não economizou e
 modernizou a administração do Estado (pelo menos é o que diz a 
propaganda oficial).
Seguem os questionamentos:
1
 – Se o Governo de Minas Gerais é tão eficiente, porque não se planejou,
 já que a Lei do Piso Salarial 11.738 é de 2008 (foram 3 anos para se 
planejar).
2 – Porque a Lei de Responsabilidade Fiscal só serve para a Educação.
3
 – Porque os Policiais receberão aumento de 100% (merecidos) sem que 
isso afete a Lei de Responsabilidade Fiscal (deve ser porque eles têm 
armas). 
4
 – Porque os governantes demoraram quase 3 meses para começar a negociar
 com os Professores (será que é porque seus filhos não estudam nas 
escolas públicas).
5
 – Porque desvalorizar tanto a Educação. O pior salário entre todos os 
que possuem Curso Superior (quanto mais ignorante a população mais fácil
 de manipular).
Silvio Adriano Gontijo dos Santos
Professor da Rede Estadual de Minas Gerais
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Carta à CBN e, respota à entrevista de Ana Lúcia Gazolla - sec. da [des]educação de MG
16/9/2011 
Caríssimos, 
se eu ou algum de vocês não cumprirmos a lei, ou tentar jogar com ela, mentir e fazer embustes para ludibriar o que nos acontecerá?
O meu contracheque prova que com mestrado recebo como vencimento básico R$567,04.
A secretária Gazzola/governo não respeita a decisão de 153.000 servidores que optaram pelo vencimento básico, que pela lei deve ser sim de R$1.187,00, a lei diz jornada de até, no máximo, 40 horas, e não mínima. MG aplica a proporcionalidade, que não é obrigatória, é permitida. Com ou sem proporcionalidade a lei 11.738 manda que se mantenha os planos de carreira vigentes nos estado - no caso minas tem a lei 15.293/2004 que estabelece o plano de carreira, que estabelece reajuste de 22% no vencimento básico para cada nível de escolaridade. O projeto de lei que está sendo aprovado pelos deputados, a despeito de todos os clamores dos servidores para que não o façam, estabelece o mesmo vencimento básico, para quem tem do ensino médio em início de carreira (o que já não existe mais, visto que quem ingressou com magistério médio não possui menos de quinze de efetivo - à licenciatura com até seis anos de estado, Ainda mesmo com mestrado, somente depois de cinco avaliações desempenho, ou seja cinco anos haverá de fato porgreesão no venciemnto básico. O meu contracheque mostra isso. Essa greve é política sim, porque lutar pelos meus direitos é o mais legítimo ato político. Quem tem agido de maneira política no pior sentido, na politicagem, é o governo de MG. É lamentável que a PROFESSORA Ana Lúcia Gazzola borre de vergonha toda a sua trajetória, em nome de um governo que certamtne será lembrado pelo aborto praticado na educação. Os seus próprios pares da UFMG, apoiam a greve dos pofessores. O que acontece em MG é vergonhoso, é criminoso, aqui os serviços básicos - saúde, educação e segurança pública - são objetos das mais lindas propagandas, mas são exatameente as áreas mais subtraídas. Obrigar um professor a ter dupla e até tripla jornada, um policial viver de bicos, e servidores da sáude a inúmeros plantões, é um crime. Como esperar qualidade no serviço de quem está vivendo além do limite e saturado? Mente à população, replica-se mentiras nas mídias, todos sofrem e fingem que não. Se a sociedade mineira não acordar para o que ocorre agora, o resultado será um estado falido de recursos financeiros e humanos também: pessoas ignorants doentes e inseguras. Fica meu desabafo/denúncia. Meu contracheque encontra-se disponível em
se eu ou algum de vocês não cumprirmos a lei, ou tentar jogar com ela, mentir e fazer embustes para ludibriar o que nos acontecerá?
O meu contracheque prova que com mestrado recebo como vencimento básico R$567,04.
A secretária Gazzola/governo não respeita a decisão de 153.000 servidores que optaram pelo vencimento básico, que pela lei deve ser sim de R$1.187,00, a lei diz jornada de até, no máximo, 40 horas, e não mínima. MG aplica a proporcionalidade, que não é obrigatória, é permitida. Com ou sem proporcionalidade a lei 11.738 manda que se mantenha os planos de carreira vigentes nos estado - no caso minas tem a lei 15.293/2004 que estabelece o plano de carreira, que estabelece reajuste de 22% no vencimento básico para cada nível de escolaridade. O projeto de lei que está sendo aprovado pelos deputados, a despeito de todos os clamores dos servidores para que não o façam, estabelece o mesmo vencimento básico, para quem tem do ensino médio em início de carreira (o que já não existe mais, visto que quem ingressou com magistério médio não possui menos de quinze de efetivo - à licenciatura com até seis anos de estado, Ainda mesmo com mestrado, somente depois de cinco avaliações desempenho, ou seja cinco anos haverá de fato porgreesão no venciemnto básico. O meu contracheque mostra isso. Essa greve é política sim, porque lutar pelos meus direitos é o mais legítimo ato político. Quem tem agido de maneira política no pior sentido, na politicagem, é o governo de MG. É lamentável que a PROFESSORA Ana Lúcia Gazzola borre de vergonha toda a sua trajetória, em nome de um governo que certamtne será lembrado pelo aborto praticado na educação. Os seus próprios pares da UFMG, apoiam a greve dos pofessores. O que acontece em MG é vergonhoso, é criminoso, aqui os serviços básicos - saúde, educação e segurança pública - são objetos das mais lindas propagandas, mas são exatameente as áreas mais subtraídas. Obrigar um professor a ter dupla e até tripla jornada, um policial viver de bicos, e servidores da sáude a inúmeros plantões, é um crime. Como esperar qualidade no serviço de quem está vivendo além do limite e saturado? Mente à população, replica-se mentiras nas mídias, todos sofrem e fingem que não. Se a sociedade mineira não acordar para o que ocorre agora, o resultado será um estado falido de recursos financeiros e humanos também: pessoas ignorants doentes e inseguras. Fica meu desabafo/denúncia. Meu contracheque encontra-se disponível em
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.104884326261491.10943.100002197725748#!/photo.php?fbid=144429612306962&.set=a.104884326261491.10943.100002197725748&type=1&theater
Respeitosamente
Débora Martins C. B. Santos
Mestre em linguística pela UFMG
Professora na rede pública estadual de Minas Gerais,
EM GREVE, ATÉ QUE GOVERnO PARE COM SEUS EMBUSTES E CUMPRA A LEI.
Respeitosamente
Débora Martins C. B. Santos
Mestre em linguística pela UFMG
Professora na rede pública estadual de Minas Gerais,
EM GREVE, ATÉ QUE GOVERnO PARE COM SEUS EMBUSTES E CUMPRA A LEI.
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