sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Carta à CBN e, respota à entrevista de Ana Lúcia Gazolla - sec. da [des]educação de MG

16/9/2011
Caríssimos,
se eu ou algum de vocês não cumprirmos a lei, ou tentar jogar com ela, mentir e fazer embustes para ludibriar o que nos acontecerá?
O meu contracheque prova que com mestrado recebo como vencimento básico R$567,04.
A secretária Gazzola/governo não respeita a decisão de 153.000 servidores que optaram pelo vencimento básico, que pela lei deve ser sim de R$1.187,00, a lei diz jornada de até, no máximo, 40 horas, e não mínima. MG aplica a proporcionalidade, que não é obrigatória, é permitida. Com ou sem proporcionalidade a lei  11.738 manda que se mantenha os planos de carreira vigentes nos estado - no caso minas tem a lei 15.293/2004 que estabelece o plano de carreira, que estabelece reajuste de 22% no vencimento básico para cada nível de escolaridade. O projeto de lei que está sendo aprovado pelos deputados, a despeito de todos os clamores dos servidores para que não o façam, estabelece o mesmo vencimento básico, para quem tem do ensino médio em início de carreira (o que já não existe mais, visto que quem ingressou com magistério médio não possui menos de quinze de efetivo - à licenciatura com  até seis anos de estado, Ainda mesmo com mestrado, somente depois de cinco avaliações desempenho, ou seja cinco anos haverá de fato porgreesão no venciemnto básico. O meu contracheque mostra isso. Essa greve é política sim, porque lutar pelos meus direitos é o mais legítimo ato político. Quem tem agido de maneira política no pior sentido, na politicagem, é o governo de MG. É lamentável que a PROFESSORA Ana Lúcia Gazzola borre de vergonha toda a sua trajetória, em nome de um governo que certamtne será lembrado pelo aborto praticado na educação. Os seus próprios pares da UFMG, apoiam a greve dos pofessores. O que acontece em MG é vergonhoso, é criminoso, aqui os serviços básicos - saúde, educação e segurança pública - são objetos das mais lindas propagandas, mas são exatameente as áreas mais subtraídas. Obrigar um professor a ter dupla e até tripla jornada, um policial viver de bicos, e servidores da sáude a inúmeros plantões, é um crime. Como esperar qualidade no serviço de quem está vivendo além do limite e saturado? Mente à população, replica-se mentiras nas mídias, todos sofrem e fingem que não. Se a sociedade mineira não acordar para o que ocorre agora, o resultado será um estado falido de recursos financeiros e humanos também: pessoas ignorants doentes e inseguras. Fica meu desabafo/denúncia. Meu contracheque encontra-se disponível em
 

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Respeitosamente
Débora Martins C. B. Santos
Mestre em linguística pela UFMG
Professora na rede pública estadual de Minas Gerais,
EM GREVE, ATÉ QUE  GOVERnO PARE COM SEUS EMBUSTES E CUMPRA A LEI.

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