Desumano, triste. Uma greve de três meses, que na verdade, é a retomada da memsa, mesmíssima pauta da do ano passado: o comprimento da lei que estabelece o piso slarial. Pelo amor de Deus!!! Como é possível que uma greve se dá pela segunda vez, para que se cumpra a lei? Não deveria ser o Estado o seu maior defensor? O seu maior exemplo? Peguem a lei e vejam que ela além de instituir um piso, estabelece que os planos de carreira então vigentes nas federações sejam respeitados. Há recursos próprios previstos para o pagamento, e a maior exigência para que União complemente é que se aplique 25% da arrecadação na educação.Quando o gov mineiro alega não ter direito a repasse, ele asusme que não investe como deveria MORALMENTE E LEGALMENTE. Isso não é gasto, é investimento é retorno à sociedade, é dever do ESTADO grantir a educação. Estado não é para dar lucro, é para servir ao seu povo. Quando o governo lança mão de propagandas que desclassificam os grevistas, quando arrota que pagar R$712,00 (como se isso fosse digno à tarefa que nos é incubida)está dentro de uma possibilidade da lei, que quem não estiver satisfeito que vá para o subsídio(olhe no dicionário: ajuda de custo). Ele cospe em nossas faces, nos humilha. Quando um desembargador que chegou a arquivar um pedido do sindicato - aos 27 dias de greve, para que interviesse e promovesse a negociação por parte do estado, pois se a greve alongasse causaria prejuízo aos nosos alunos - alegando que não havia urgência, quando ele mesmo depois de dois meses nos acusa de abusivos, o que ele põe sobre sua cabeça? Como crer nos seu juízo de valor? Não teria sido ele capaz de ver o que acontecia, já naquela época?: um total desrespeito à uma classe de mais de 400.000 servidores!!! A que ponto chegaremmos, mandar-nos voltar às salas pois as crianças dos muitos grotões de MG têm na merenda escolar seu único alimento!!! Que é isso, estão asumindo que as crinaças vão à escola para comer? Atestando que MG encara a educação como depósito de pobres, depósito de pessoas que não aprenderão nada porque têm a barriga vazia, que a instrução não é o principal motivo da escola. Deveria o senhor desembargador questionar a probidade de um governo que anuncia récordes de arrecadação, mas não investe o que deveria na educação, na sáude, no provimento às condições de emprego. Vejo com muita tristeza, o silêncio de uma imprensa que julga que liberdade de expressão é somente dizer o que quer. Que julga que repressão, sensura e ditadura são somente objetos de livros de história, que, aliás, pouco importa se serão lidos ou não, desque as crianças comam na escola. Ignora essa imprensa que a pior ditadura é aquela que ensurdece, cega e emudece. Caminhamos para uma sociedade ignorante, presa fácil dos sorrizos e das propagandas coloridas. Pão e circo!!! Caminhamos para o aborto do que poderia ser uma nova geração. Das duas, apenas uma única realidade se concretizará em Minas depois dessa greve: ou conquistamos o início da dignidade e por extensão as condições de transmiti-la aos nosso alunos, ou assitirão todos o assassinato da educação em MG; voltar para a sala humilhados, chamados de mentirosos, abusivos, perseguidos, boicotados, teremos o quê para ensinar???? O quê???
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